Leite A2A2

12/31/202410 min read

Cientistas chegaram a conclusão que até 8.000 anos atrás as vacas produziam o leite A2A2.

Uma mutação genética bovina fez com que surgissem animais com o gene para a produção do leite A1.

Essa característica é comum em raças europeias como Holandesa e Pardo-Suíça, pois possuem 50% de chance de produzir o leite A2. Já na raça Jersey esse índice é um pouco maior 75%.

Já nas raças Zebuínas de grande predominância na pecuária leiteira nacional, o Gir Leiteiro, o índice é de que 98% dos animais têm genética positiva para produção do Leite A2A2.

Além de ser um leite mais fácil de digerir que o leite convencional ele é ideal para pessoas que tem alergias ou qualquer tipo de intolerância, além de ser mais rico em proteínas.

O litro do leite A2A2 pode ser vendido em forma de derivados lácteos como manteiga, queijos e iogurte agregando valor em até 8 vezes mais que o leite convencional.

A grande frequência de alelo A2 na pecuária brasileira é uma grande vantagem competitiva para os produtores e criadores explorarem esse nicho de mercado gigantesco que etá se formando em volta do produto em todo o mundo.

Apesar de parecer complexo ou ainda distante ou demorado, quem optou por ser produtor de leite A2A2 está satisfeito.

O litro do leite A2A2 pode ser vendido em forma de derivados lácteos como manteiga, queijos e iogurte agregando valor em até 8 vezes mais que o leite convencional.

Produção do Leite A2A2

A Estância Tamburil é especialista em melhoramento genético das raças Gir e Girolando, sendo pioneira na produção e comercialização do leite A2A2 no estado de Goiás. E formando diversos outros produtores pelo Brasil que apostaram na Genética Campeã da Estância Tamburil.

Produtores estes que adquiriram embriões Gir Leiteiro e Girolando e hoje possuem rebanhos leiteiros e estão seguindo o mesmo caminho produzindo leite A2A2.

O mercado internacional demonstra todo sucesso mundial deste empreendimento. A Nova Zelândia é a maior exportadora mundial de leite A2A2 em pó, produzindo leite A2A2 deste 2003 assim como a Austrália, grande exportadora mundial de uma forma curiosa não focando apenas no produto como exclusivo para pessoas alérgicas a proteína do leite, mas também, nos benefícios a saúde do consumo do leite A2A2.

Em toda Oceania o leite A2A2 virou um produto de prateleira assim como seus derivados lácteos. Podendo ser consumidos em qualquer lugar como lojas e cafés, assim como são figurinhas carimbadas em gôndolas de supermercados. Processo este que é similar nos E.U.A e Inglaterra que é um grande importador de Leite A2A2.

Você sabe o que quer dizer o selo A2A2 nas embalagens de leite e de alguns derivados?

Este selo indica que o derivado ou leite é proveniente de vacas com genótipo A2A2 para a produção de Beta Caseína, ou seja, contém apenas caseína A2 em sua composição sendo um leite mais fácil de digerir.

Um produto especial para quem tem intolerância à lactose ou qualquer tipo de alergia, mais que isso, para pessoas que se sentem mal após consumir leite ou derivados do mesmo.

Este mercado está crescendo mundialmente em alguns países como E.U.A, Nova Zelândia e Austrália assim como no mundo onde mais de 70% da população tem intolerâncias e alergias ao Leite A1A1. Se tornou, em alguns países, obrigatório apenas a produção e comercialização do Leite A2A2 para o bem estar da população.

Este mercado nos E.U.A. está tão aquecido que lá, entre leite e derivados, é um mercado que movimentou mais de 2 bilhões no último ano, inclusive passando até a exportar para outros países.

O leite A2A2 é uma tendência mundial de mercado, da mesma forma que temos produtos para “Diabéticos”.

Com o leite A2A2 é possível se ter produtos, derivados e o próprio leite para intolerantes e alérgicos.

É um mercado gigantesco que irá explodir no Brasil a qualquer momento assim como já explodiu em outros países.

Abaixo Alguns Portais:

http://www.leitea2a2.com.br (Portal Nacional sendo Lançado em breve)

Você sabia que você pode ser um produtor de um leite com melhoramento genético sem alergias ou intolerância?

Entre em contato com a Estância Tamburil e adquira embriões Gir Leiteiro / Embriões Girolando e expanda seu plantel com um baixo investimento.

Invista em seu futuro e seja um produtor de leite A2A2. #leitea2a2 #leitea2

Quais São as Diferenças Entre Leite A1 e A2

O Leite A2A2 tem a proteína Beta-Caseína A2. Este leite é comercializado atualmente como uma alternativa mais fácil de digerir para pessoas que sofrem com problemas gastrointestinais com o leite comum mais conhecido como A1.

A Digestão do Leite A1 e seus derivados libera o Beta-Caseína A1 (peptídeo bioativo BCM-7), que retarda o movimento dos alimentos através do trato gastrointestinal em vários estudos em roedores.

Antigamente o leite A1 costumava ser a única opção à disposição do consumidor final, seja o leite gordo ou com pouca gordura.

Hoje em dia os consumidores se deparam com dezenas de alternativa ao leite de vaca convencional, incluindo leite livre de lactose e “leites” feitos de soja, nozes, arroz e até mesmo ervilhas.

Porém a melhor alternativa de mercado que vem chegando as prateleiras é o leite A2A2.

O leite de qualquer mamífero contêm uma mistura de duas classes principais de proteínas, Soro e Caseína.

Diferenças digestivas do leite

Os leites de todos os mamíferos contêm uma mistura de duas classes principais de proteínas, soro e caseína.

Aproximadamente 80% da proteína no leite de vaca está presente como caseína, dos quais existem quatro subtipos: as1-, as2-, ?- e ß-caseínas.

A1 e A2 referem-se a duas das várias variantes genéticas nas proteínas ß-caseína, que compreendem cerca de 30% de todas as proteínas caseína. Assim, quando você bebe leite de vaca, pouco mais de um quarto da proteína que está consumindo é ß-caseína.

As proteínas A1 ß-caseína e A2 ß-caseína têm funções semelhantes, mas diferem na forma como são digeridas. Quando as proteínas A1-beta-caseína atingem o intestino delgado, as enzimas digestivas separam a proteína e libera uma cadeia peptídica de sete aminoácidos chamada ß-casomorfina 7 (BCM-7).

É importante ressaltar que essa cadeia peptídica não é liberada durante a digestão das proteínas A2-caseína A2. O BCM-7 e outros fragmentos peptídicos do leite liberados durante a digestão da proteína de caseína são biologicamente ativos cada peptídeo interage com tecidos específicos, resultando em fatores fisiológicos.

É importante ressaltar que investigações comparando a digestão do leite A2 com o leite comum não demostram que as proteínas A1 causam problemas digestivos em todos.

Estudo com intolerantes à lactose e o leite A2A2

Assim como algumas pessoas têm uma intolerância à proteína do glúten, enquanto outros podem comer um baguete inteira sem danos, o BCM-7 é capaz de influenciar as contrações dos músculos lisos em apenas algumas pessoas (embora ainda não esteja claro por que algumas pessoas podem ser mais sensíveis às ações do BCM-7 do que outras).

De fato, muitos argumentam que pessoas que se diagnosticam como intolerantes à lactose podem realmente estar reagindo à proteína A1 em oposição ao açúcar do leite. Como resultado, a maioria dos estudos clínicos comparando a digestão no leite A1 e A2 recrutaram participantes com intolerância à lactose.

Até o momento, houve apenas quatro estudos em humanos que seguem o padrão-ouro para experimentos, ou seja, ensaios clínicos randomizados a parte do participante do estudo não sabem que intervenção estão recebendo e, portanto, não podem ajustar suas respostas adequadamente. Eles são colocados aleatoriamente em um grupo de estudo e portanto, não podem deixar sua opinião influenciar como eles interpretam os dados.

No entanto, apesar desse desenho de estudo altamente considerado, cada um desses estudos sobre o leite A1 vs. A2 ainda possui um nível inerente de viés divulgado em publicações – a pesquisa foi financiada pela A2 Milk Company por pesquisadores independentes sem nenhum interesse financeiro no resultado do estudo.

Cada um dos estudos seguiu um desenho de cruzamento semelhante, em que os participantes são solicitados a abster-se de ingerir laticínios por um período de tempo antes que o estudo comece a estabelecer valores e, em seguida, aleatoriamente designados para consumir apenas o leite A1 ou A2. Depois de outro período, eles consomem o outro tipo de leite e os resultados de ambos os períodos de intervenção são comparados.

Cada estudo diferiu na quantidade de leite e na duração de cada intervenção, (por exemplo, consistência das fezes, frequência das fezes, dor abdominal) foram avaliados, o que dificulta as comparações diretas.

Por exemplo, 10 participantes tiveram consumo diário de 750 ml de cada tipo de leite todos os dias durante duas semanas, enquanto outro grupo teve o consumo diário de 300 ml de cada leite por 2 semanas em seguida os pesquisadores começaram a recolher os dados.

As conclusões apoiam necessariamente a hipótese da digestão mais fácil do leite A2. Assim como foi percebido que as fezes ficam um pouco mais macias além de um trânsito intestinal um pouco mais tranquilo.

Pontuações atribuídas a participantes na Bristol Stool Scale (isso mesmo, há um índice para avaliar a consistência das fezes) foram mais altos para A1 em comparação com o leite A2.

Os melhores dados para testar a hipótese de facilidade de digestão são realmente dados subjetivos, em que os participantes relatam exatamente como se sentem depois de consumir cada tipo de leite. Afinal, é isso que orientará as decisões dos consumidores.

Foi solicitado aos participantes chineses que relatassem a gravidade de seus sintomas definidos por pontos após cada consumo de tipo de leite com base em uma escala de 9 pontos, em que 0 = nenhum e 9 = muito grave.

Usando essas pontuações, os autores do estudo criaram categorias para avaliar as diferenças entre o leite A1 e A2 para cada um dos seis sintomas avaliados (que incluíram inchaço, dor abdominal e frequência de fezes).

O estudo relata que houve uma maior tendência a pequenas melhorias (redução de 1 a 3) nos sintomas gastrointestinais quando os participantes consumiam A2 em comparação com o leite A1.

Proteína A1 versus Proteína A2

Quando a proteína A1 é digerida no intestino delgado, produz um peptídeo chamado beta-casomorfina-7 (BCM-7). Os intestinos absorvem o BCM-7 e depois passam para o sangue. Os médicos associaram o BCM-7 ao desconforto e sintomas estomacais semelhantes aos experimentados por pessoas com intolerância à lactose.

A estrutura da proteína A2 é mais comparável ao leite materno humano, assim como o leite de cabras, ovelhas e búfalos.

Em 2000, um cientista da Nova Zelândia fundou a A2 Milk Company. Esta empresa fornece leite de vacas que produzem apenas a proteína A2.

A A2 Milk Company testa o DNA de suas vacas usando uma amostra de pêlo, para garantir que os animais produzam apenas leite que contenha proteína A2. A empresa também testa o leite após a produção, para garantir que ele não contenha proteína A1.

Benefícios do leite A2A2

Sintomas de desconforto estomacal, como gases, inchaço e diarréia que ocorrem após o consumo de produtos lácteos, são geralmente atribuídos à intolerância à lactose. No entanto, alguns pesquisadores acreditam que o BCM-7, e não a lactose, afeta a digestão e produz sintomas semelhantes à intolerância em algumas pessoas.

Um estudo em adultos chineses com intolerância ao leite comparou os efeitos do consumo regular de leite que continha proteínas A1 e A2 com leite somente A2 na função intestinal, desconforto estomacal e inflamação.

Os participantes consumiram leite A1 duas vezes por dia durante 2 semanas relataram dor de estômago depois de consumir o leite comum, mas nenhuma alteração nos sintomas após o consumo do leite A2.

Os participantes também relataram fezes mais freqüentes e de consistência mais fraca enquanto bebiam o leite comum. Esses sintomas não ocorreram após o consumo do leite A2.

Efeitos potencialmente prejudiciais do leite A1

Inflamação

No mesmo estudo mencionado acima, os pesquisadores também analisaram marcadores de inflamação no sangue. Eles descobriram que os participantes tinham níveis mais altos de marcadores inflamatórios depois de beberem o leite comum A1.

Função cerebral

A pesquisa mostrou que o leite A1 pode afetar a função cerebral. Os participantes do estudo levaram mais tempo para processar informações e cometeram mais erros em um teste depois de beber leite comum em comparação com o leite A2.

Diabetes tipo 1

O diabetes tipo 1 é uma doença auto-imune na qual o sistema imunológico ataca as células responsáveis pela produção de insulina. Geralmente diagnosticada em crianças ou adolescentes, a incidência de diabetes tipo 1 está aumentando em todo o mundo. Fatores genéticos e ambientais, como dieta, desempenham um papel no processo da doença.

Alguns estudos da mostraram que crianças que ingerem proteína do leite de vaca em idade mais precoce do que outras apresentam maior risco de desenvolver diabetes tipo 1. No entanto, outros estudos não mostraram a mesma associação.

A pesquisa também sugere que a quantidade de leite que uma criança consome pode influenciar seu risco de desenvolver diabetes tipo 1, com maior consumo de leite observado em crianças que desenvolvem a doença.

Pelo menos um estudo mostrou uma ligação entre o consumo de proteína A1 e a incidência de diabetes tipo 1, embora esse tipo de estudo não consiga provar que é uma causa direta.

Alguns estudos em animais mostraram associações entre o consumo de leite de vaca e uma maior incidência de diabetes tipo 1. Um estudo em camundongos descobriu que 47% dos camundongos que receberam proteína A1 adicionada à dieta desenvolveram diabetes, enquanto nenhum que recebeu a proteína A2 adicionada o fez.

No entanto, outras pesquisas não apóiam a hipótese de que exista alguma associação entre o consumo de leite e uma maior incidência de diabetes tipo 1.

Doença cardíaca

Um estudo em coelhos analisou o efeito das proteínas A1 e A2 nos níveis de colesterol. Coelhos alimentados com a proteína A1 desenvolveram um aumento em seus níveis de colesterol, mas o estudo foi pequeno e os resultados não podem ser generalizados para os seres humanos.

Alguns pesquisadores levantaram a hipótese de que o consumo da proteína A1 estivesse associado a um maior risco de doença cardíaca, mas vários estudos da Fonte Confiável não encontraram taxas mais altas de doenças cardíacas em pessoas que bebem mais leite.

Câncer

A alta ingestão de cálcio de produtos lácteos está associada a um possível aumento do risco de câncer de ovário em mulheres, e a alta ingestão de cálcio de qualquer fonte pode aumentar o risco de câncer de próstata nos homens.

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